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Varíola dos Macacos: Saiba o que é e como prevenir

A varíola dos macacos é considerada uma emergência em saúde pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e ainda é pouco conhecida da população em geral. Para informá-los melhor, a Unibem Saúde Ocupacional traz algumas informações e dicas úteis para prevenção.

O que é a varíola dos macacos?

É uma doença causada por vírus transmitidos entre animais e seres humanos. É combatida com medicamentos para amenizar os sintomas. O vírus foi identificado pela primeira vez em 1958. O primeiro caso humano é de 1970, no Congo (África). Atualmente, o mundo vive um novo surto.  No Brasil, o primeiro caso da doença foi confirmado em 30 de junho de 2022.

Como ocorre a transmissão?

Contato direto ou indireto com sangue e mucosas, fluidos corporais, lesões de pele ou contato sexual. A transmissão também pode ocorrer por meio contato com objetos, tecidos e superfícies, além de gotículas respiratórias ou da mãe para o feto ou recém-nascido.

Quais os sintomas?

Os sintomas iniciais são febre, dor muscular, nas costas e cabeça, fadiga, fraqueza e dor nos gânglios. Após 03 dias, surgem erupções na pele, no local da infecção primária, que se espalham pelo corpo. As lesões progridem dentro de 12 dias, evoluindo de manchas para bolhas, até formarem as crostas.  Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas, o que ocorre entre 2 a 4 semanas. Se contaminada, a pessoa deve ficar isolada por 21 dias.

Prevenção:

O uso de máscaras e o distanciamento são formas eficazes de evitar o contágio. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou a adoção dessas medidas, frisando que elas também servem para proteger contra a Covid-19.

Não há confirmação de transmissão via fluidos sexuais, por isso a varíola dos macacos não é considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST). Por outro lado, a OMS diz que a intimidade prolongada é uma condição favorável à transmissão. Para se prevenir, siga as recomendações atuais:

Evite beijar e abraçar alguém com a doença.

Lave as mãos com água e sabão ou use álcool em gel para higieniza-las.

Evite relações íntimas ou contato com pessoas que tenham as lesões na pele.

Não compartilhe roupas de cama, toalhas, talheres, copos e objetos pessoais.

Usar máscaras, protegendo-se contra gotículas de saliva, entre casos confirmados e suspeitos.

Enquanto não houver vacinação da população, prevenir é o melhor caminho!