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Por que banir a gordura trans?

Recentemente o Governo dos Estados Unidos baniu a gordura trans de seus produtos alimentícios, que deve estar fora de circulação em todo o país dentro de três anos, prazo estipulado pela US Food and Drug Administration (FDA), para que as empresas se adequem ao novo regulamento.

A medida tem como objetivo reduzir a incidência de doenças cardiovasculares que são atualmente, a principal causa de morte no país. Esse tipo de gordura, entre outros efeitos nocivos, causa a redução do colesterol bom, e aumento do colesterol ruim no organismo e riscos de obesidade.

Também conhecida como gordura vegetal hidrogenada, a gordura trans é resultado de um processo químico de hidrogenação de óleos naturais, que se transformam em gordura sólida. Suas aplicações buscam dar mais consistência e sabor ao alimento, além de prolongar o tempo de conservação.

Existe já no mercado um candidato a substituto industrial à gordura trans: a gordura interesterificada, encontrada hoje nas margarinas, apesar de haver ainda muita especulação sobre as reais vantagens em relação à primeira. Recomenda-se, portanto, atentar-se às informações nutricionais fornecidas nas embalagens dos produtos alimentícios.

Outra alternativa é apostar em alimentos com gordura boa em substituição à gordura trans, como o azeite, salmão, castanhas, milho, linhaça, e o abacate. Vale lembrar que essas atitudes devem ser aplicadas por todos. Ao contrário do que muitos pensam, pessoas magras ou indivíduos sem inclinações genéticas a doenças vasculares também estão sujeitos a esse tipo de problema, com uma má alimentação.

Em uma avaliação feita em 2010 o Brasil realizou a retirada de 250 mil toneladas de gorduras trans dos alimentos processados, desde 2007 em um acordo similar, assinado pelo Ministério da Saúde.